quarta-feira, dezembro 31, 2014

New Land Cruiser Toyota (Bandeirante)

In early May 2014 I decided to began a great service body shop (overhauling) in my Toyota Bandeirante (Jeep), because there was a lot of rust and rot, mainly on the floor , roof and the windshield frame. The first Tinker proved to be a scoundrel, incompetent and try to fool me with a lot of plastic mass! So I took the jeep to another workshop and went to court at once. The judge sentenced the bastard to return me the money that had been paid. The second Tinker (skilful) worked slowly, but made a very good  service. Then he painted the jeep with yellow frosted Texas (desert camouflage) PU and I thought it was very nice. Now my Jeep seems a war off-road vehicle, with powerfull turboDiesel engine and 4WD (4x4; 4x2).




See how the Jeep was until May 2014






quarta-feira, novembro 19, 2014

Cruzador Tamandaré - C 12

O USS Saint Louis, CL 49, foi um cruzador ligeiro norte-americano construído em 1937 e equipado por 5 torres com 3 canhões de 6 polegadas cada. O navio escapou ileso do ataque de Pearl Harbor e fez toda guerra do Pacífico, com ênfase em Guadalcanal. Em 1951 estava inativo e foi transferido para a Marinha do Brasil, tendo sido rebatizado com Tamandaré. Na mesma época o Brasil recebeu outro navio muito assemelhado, o USS Philadelphia, CL-41, que passou a se chamar Barroso. 

Embarquei nele como Primeiro-Tenente em 1975 e era o Oficial mais moderno da Divisão de Saúde. Em 1976 meu colega, Dr. Marcos, Chefe-da-Divisão de Saúde tirou prolongada licença e assumi o posto de Capitão-Tenente e Chefe-da-Divisão. 

O hospital do navio estava situado na 1ª coberta, à meia nau e protegido pela blindagem mais espessa do casco. Era bem equipado, tinha algumas enfermarias com 25 leitos, 3 salas de cirurgia, 2 consultórios médicos, 2 consultórios odontológicos, aparelho de RX, farmácia e pequeno laboratório de análises (só este estava desativado). Os relatos da Guerra do Pacífico informam que muitos marines feridos nas praias foram transferidos e operados no navio, onde conseguiram salvar muitas vidas, principalmente em Guadalcanal. 

Por ser ser último Cirurgião fiquei encarregado do levantamento de todo o material do hospital de combate, inclusive o material cirúrgico. Muitas instrumentos eram Made in USA, antigos, porém de ótima qualidade. Tudo aquilo que poderia ser aproveitado foi distribuído entre os demais navios da esquadra. Dois meses antes do meu navio dar baixa eu desembarquei e fui para o Contra-torpedeiro Paraná, onde também dei baixa do serviço ativo da Marinha e fui transferido para reserva. É muito triste ver o seu navio morrer! Poderia ter sido transformado num museu flutuante, como foi posteriormente o AVOC Bauru? Talvez sim. E certamente seria mil vezes mais bonito!


                                          BRASÃO


                                 Baia de Guanabara




                                Porto de Santos - SP

A Argentina recebeu em 1951 outros dois membros desta família de cruzadores ligeiros, o USS Phoenix, CL-46 que tornou-se o General Belgrano e o USS Boise, CL-47. O cruzador Belgrano teve um triste fim, pois embora velho, obsoleto e quase inútil foi afundado em 1982, durante a guerra das Malvinas. Seu carrasco foi o HMS Conqueror, submarino atômico inglês, que disparou dois torpedos tiger-fish contra o obsoleto vaso de guerra. 323 marinheiros argentinos morreram nas águas geladas do Atlântico Sul. 

Em 1973 o velho Barroso foi desativado e transformado em sucata, em Santos, SP. 

          USS Saint Louis esperando o golpe de misericórdia!


                           Tumba do USS Saint Louis

Em Junho de 1976 o Tamandaré deu baixa da Marinha, foi desarmado, eviscerado de seus melhores e ainda úteis componentes e finalmente vendido para um estaleiro chinês. Foi rebocado para Taiwan, mas enfrentou forte temporal ao largo do Cabo da Boa Esperança (ex Cabo das Tormentas - África do sul) e afundou. Para muitos homens do mar os navios tem "alma" e o valente Saint Louis preferiu ter o mar como tumba do que enfrentar o maçarico do estaleiro de demolição.  

Para mim o Cruzador Tamandaré foi o navio de guerra mais belo que conheci e recordo com muita saudades e alegria o tempo em que estive embarcado nele como seu último Cirurgião.  

My beloved USS Saint Louis CL-49 (LUCKY LOU)

This is my beloved warship, the famous Light Cruiser USS Saint Louis, CL-49, a.k.a. LUCKY LOU. She came to Brasil as " Cruzador Tamandaré", in 1951.











Lucky Lou scaped safe and sound from Pearl Harbor attack!

                  Lucky Lou against the Kamikaze warplanes

                   Lucky Lou at full speed ahead!

Ainda o Carburador H 30/31 PIC t (modelo exportação)

As fotos foram atualizadas e mostram com mais detalhes os parafusos da mistura, sistema de afogador térmico, etc. 








No carburador H 30/31 PIC t o afogador térmico funciona de modo automático. Há um dispositivo metálico que se dilata e se contrai conforme a temperatura aumenta ou diminui e isto faz com que um mecanismo abra ou feche a borboleta do afogador. Existem modelos que substituíram o dispositivo metálico por uma resistência elétrica e é chamado afogador elétrico, mas não é o caso do meu. 

Pergunta principal: - AFINAL, ESTE CARBURADOR É MESMO SUPERIOR AO H 30 PIC? 

Resposta: - SIM, MAS ISSO SÓ É EVIDENTE NA ESTRADA. EM ACELERAÇÃO PLENA O MOTOR GIRA MAIS REDONDO E O DESEMPENHO É SUPERIOR. NÃO PERCEBO MUITA DIFERENÇA DE CONSUMO DE GASOLINA ENTRE OS DOIS CARBURADORES, NA ESTRADA. MAS NA CIDADE, PRINCIPALMENTE EM TRÂNSITO LENTO O H 30/31 GASTA MAIS. 

CONCLUSÃO: Só se deve ser instalado um H 30/31 PIC t se o FUSCA tiver motor 1600 e o estado do carro justificar o investimento, objetivando rodar mais na estrada. Se for para rodar mais na cidade o velho e bom H 30 PIC ainda permanece a melhor opção. 

terça-feira, novembro 18, 2014

Mais imagens do H 30/31 PIC t

O solenóide é um interruptor da marcha lenta e está conectado ao gicleur da marcha lenta. Deve ser energizado ao polo positivo da bobina. Pode ser trocado por um gicleur de marcha lenta simples, sem nenhum problema, pois a gasolina atual comercializada no Brasil não provoca mais autoignição. 


Regulagem semelhante ao H 30 PIC, porém usando apenas o parafuso da mistura.

Existem modelos com afogador automático elétrico, mas não é o caso do meu.





REGULAGEM BÁSICA DO CARBURADOR SOLEX H 30/31 PIC t E H 31 PIC t

REGULAGEM do carburador H 30/31 PIC t  (sem mistérios)

Leia antes a regulagem do H 30 PIC.

Este carburador era chamado de "tipo exportação" e equipou alguns fuscas que foram exportados. O tubo de vácuo existente na parte posterior era para ser conectado a filtros de ar especiais e devem estar fechados com uma tampa de borracha ou plástico. 
O parafuso de aceleração era lacrado e já vinha regulado de fábrica, pois já naquela época (década de 80), em outros países as normas de emissão de gases eram mais rígidas que no Brasil. (nota: na marcha lenta muito devagar a queima é bastante incompleta e aumenta a eliminação de hidrocarbonetos no escapamento e reprova na Controlar. Por isso a alavanca de aceleração era lacrada, pois mantinha uma marcha lenta sempre mais acelerada). Entretanto muitos mecânicos quebravam o lacre de plástico do parafuso maior da alavanca de aceleração e faziam fenda no parafuso menor para regular o H 30/31 da maneira que julgassem melhor. 

Os parafusos de regulagem de mistura são dois e funcionam como no carburador simples do Passat 1500, isto é: um regula apenas o ar (menor ou agulha) e o outro, maior e de latão regula a gasolina. O equilíbrio entre os dois que define a mistura ideal. Este parafuso de latão não deve ser mexido, pois já vem calibrado de fábrica. Todavia em um carburador bastante usado, que não está dando mais para regular a marcha lenta só com a entrada de ar (parafuso menor) pode ser necessário regular o parafuso de latão. Ele é também chamado de gicleur de marcha lenta suplementar.
Como a aceleração é lacrada só se faz a regulagem do para fuso da mistura, de modo similar ao H 30 PIC.


marcha lenta

meia aceleração

aceleração súbita com acionamento do injetor

aceleração plena


Sistema de marcha lenta suplementar:

Alguns carburadores, como o H 30/31 PIC t, apresentam esse sistema que acrescenta aos demais componentes do sistema normal o parafuso de regulagem suplementar, também conhecido como agulha suplementar, derivado ou by-pass.
Nesse sistema o combustível sai da cuba, passa pelo  giclê principal, é dosado no giclê de marcha lenta e recebe uma quantidade de ar do respiro de marcha lenta, formando a mistura. A partir daí, a mistura é direcionada para dois canais distintos; um desce ao parafuso de regulagem normal, e o outro ao parafuso de regulagem suplementar.
O primeiro fluxo recebe, pelos furos de progressão, um volume de ar proveniente da câmara de mistura que fica empobrecida antes de atingir o parafuso de regulagem normal.
O outro fluxo, que se dirige ao parafuso de regulagem suplementar, tem sua mistura empobrecida por uma entrada de ar adicional oriunda da câmara de mistura. 
Finalmente, os dois fluxos juntam-se no orifício existente logo após o parafuso de regulagem suplementar. Nesse sistema, a posição da borboleta aceleradora é fixada e lacrada. 
O acerto da mistura é efetuado pelo parafuso de regulagem de mistura (parafuso menor) e a aceleração pelo parafuso de regulagem suplementar (de latão).